terça-feira, 14 de agosto de 2012


Eleição Divina, a escolha da Graça.


Por Hernandes Dias Lopes

Na igreja protestante, há dois segmentos: o Calvinismo e o Arminianismo. O Calvinismo enfatiza a eleição divina; o Arminianismo o livre arbítrio humano. O Calvinismo ensina que Cristo morreu para efetivar nossa salvação; o Arminianismo ensina que Cristo morreu para possibilitar a nossa salvação. Para um arminiano Deus escolhe o homem para a salvação, quando este crê; para um calvinista o homem crê porque foi escolhido. Vamos, examinar, agora, à luz de Efésios capítulo 1, versículo 4, a doutrina da eleição: “Assim como nos escolheu, nele, [em Cristo], antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele…”.
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Em primeiro lugar, o autor da eleição. Deus é o autor da eleição e não o homem. Foi Deus quem nos escolheu e não nós a ele. Na verdade, jamais poderíamos escolher a Deus. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Éramos ímpios, fracos, pecadores e inimigos de Deus. Por isso, a escolha de Deus é incondicional. Deus não nos escolheu por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. Deus não nos escolheu porque éramos bons, mas apesar de sermos maus. Deus não nos escolheu porque cremos em Cristo; cremos em Cristo porque Deus nos escolheu (At 13.48). A fé não é causa da eleição, mas seu resultado. Deus não nos escolheu porque éramos santos; Deus nos escolheu para sermos santos. A santidade não é causa da eleição, mas sua consequência. Deus não nos escolheu por causa da nossas boas obras; Deus nos escolheu para as boas obras. Somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus para as boas obras.
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Em segundo lugar, o tempo da eleição. O apóstolo Paulo diz que Deus nos escolheu antes da fundação do mundo. Não havia em nós qualquer mérito que justificasse essa escolha, uma vez que Deus colocou o seu coração em nós antes de nós colocarmos nosso coração nele. Sua escolha foi livre, soberana, incondicional e cheia de graça. Ele não deixaria de ser Deus pleno e feliz em si mesmo se não tivesse nos escolhido. Mas, ele, por amor, nos amou com amor eterno e nos atraiu para si com cordas de amor. E isso, desde os refolhos da eternidade. Ainda não havia estrelas brilhando no firmamento. Ainda os anjos de Deus não ruflavam suas asas cumprindo as ordens suas ordens. Ainda o sol não havia dado a sua claridade, e Deus já havia nos amado e nos escolhido para a salvação.
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Em terceiro lugar, o agente da eleição. O apóstolo Paulo diz que Deus nos escolheu em Cristo. Ele é o amado de Deus, o escolhido do Pai. Nele somos amados. Nele somos eleitos. Nele somos perdoados. Nele somos remidos. Nele somos salvos. Não há salvação fora de Cristo. Não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é único caminho para Deus. Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é a porta do céu. Não há eleição fora de Cristo. Vivemos pela sua morte. Somos purificados do pecado pelo seu sangue. O mesmo Deus que escolheu nos salvar, elegeu também nos salvar por intermédio de Cristo. Ninguém pode ser salvo e ninguém pode confirmar sua vocação e eleição, a menos que se renda a Cristo e o confesse como Salvador e Senhor.
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Em quarto lugar, o propósito da eleição. O apóstolos Paulo afirma, categoricamente, que Deus nos escolheu em Cristo, para sermos santos e irrepreensíveis. Se o autor da eleição é Deus, se a causa da eleição é a graça divina, se o agente da eleição é Cristo, o propósito da eleição é a santidade. Deus não nos escolheu para vivermos no pecado; mas para sermos libertos do pecado. Cristo não morreu para que aqueles que permanecem em seus pecados tenham a vida eterna; ele morreu para que todo o que nele crê seja santo com Deus é santo. Se a santidade não é a causa da eleição, é sua evidência mais eloquente. Ninguém pode afirmar que é um eleito de Deus, se não há evidências de santidade em sua vida. Por isso, a Palavra de Deus é oportuna em nos exortar: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição…” (2Pe 1.10).
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Posted: 08 Aug 2012 11:21 AM PDT
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Por Alex Belmonte
Nada é tão prejudicial ao estudo da profecia neotestamentária do que imaginar que o Deus Eterno, que está separado e acima do tempo, está limitado pelos relógios e calendários dos homens.”. Edward M. Blaiklock
Há alguns anos que estudiosos religiosos e sensacionalistas em todo o mundo se voltam para a contagem do tempo por meio do calendário maia. As notícias acerca do fim do mundo que já estavam em evidência nos meios de comunicação, agora possuem data “certa” para a conclusão “profética’” acerca da destruição do planeta: 21 de dezembro de 2012.

Mas afinal o que é esse calendário maia? O que realmente se prevê por meio de sua descrição considerada de cunho profético? O que a Bíblia diz acerca do fim dos tempos, realmente está ligado á profecia maia como crêem alguns esotéricos? É o que pretendo abordar com coerência e conhecimento no assunto proposto.

Primeiro devo lembrar que encontro nos estudos do calendário maia muitas divergências entre os chamados especialistas do assunto, além de conclusões complexas e abstratas quanto a todo esse emaranhado de informações. Também sabemos da impossibilidade de esgotamento da questão por esse artigo, por ser amplo e longo a sua abordagem, mas oferecemos essa contribuição com a intenção de que se torne possivelmente a raiz para análises dos cristãos e demais leitores.

O Calendário e a História Maia - O calendário maia na verdade é um sistema de calendários distintos, que foram usados pela civilização maia da mesoamérica, ou América média e pré-colombiana. A região fica entre o México e a América do Sul e era também o lar de outras culturas, entre elas a dos astecas. Os maias viveram onde hoje está a Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador e o sul do México. Alguns historiadores afirmam que a história maia é dividida em três períodos: A formativa ou Pré-clássica: de 2.000 a.C. até 300 d.C; O período clássico: de 300 d.C. até 900 d.C e; o pós-clássico: de 900 d.C. até a Inquisição espanhola em meados de 1.400. Mas outros, é claro, situam a história maia bem num período anterior.

É obvio que os maias não foram os primeiros a usarem um calendário. Existiram calendários antigos usados por civilizações do mundo todo – mas eles realmente inventaram quatro calendários diferentes. Dependendo de suas necessidades, usavam diferentes calendários para registrar cada evento, sejam sozinhos ou numa combinação de dois calendários. O calendário mais expressivo é justamente esse que relataremos.

O Calendário e o Tempo - O Calendário maia é organizado em unidades temporais crescentes. Cada vinte dias completam o que corresponderia a um mês, ou seja, entre os nativos, é conhecido por uinal. Dezoito uinals constituem um tun ou o “ano” ocidental. Por sua vez, vinte tuns formam um katun, enquanto quatrocentos tuns configuram o baktun. Esses são os nomes usados para identificar meses e períodos.

O processo de enumeração ocidental dos séculos é infinito, mas o calendário maia foi criado com uma duração limitada prescrita, 5.200 anos. Assim, ele teria seu fim em 13.0.0.0.0, transcrita por maioria dos pesquisadores como a data exata de nossa era: 21 de dezembro de 2012.

Junto a essa contagem de tempo os maias deixaram também um total de sete profecias relacionadas ao planeta e a evolução espiritual da humanidade. Esse é ponto central de toda a agitação em torno do calendário: sua ligação com eventos previstos para o decorrer da história. As profecias de fato existem, mas algumas delas, pelo visto, não se cumprirão de forma literal como pregam alguns e principalmente a mídia especulativa, mas trata-se de algo na ordem espiritual e interior, que nós aqui chamamos de movimento astrológico da Nova Era ou ciclo Aquariano.

Dessa forma consideramos que o final do calendário maia, possivelmente em 2012, seja uma ideia do início de um novo ciclo, assim como o último dia do ano ocidental dá lugar ao começo de um novo ano. O imaginário é mais forte do que qualquer técnica adotada pelas sociedades mesoamericanas. E assim, ouviremos, após esse dia 21 de dezembro de 2012, diversas autoridades das religiões de mistérios dizerem que, esse calendário acaba, mas com o reinício de uma nova fase de consciência global por parte da humanidade.

As profecias Maia e as Profecias Bíblicas - Os principais estudiosos desse assunto tentam com seu alto bulício interligar as profecias maia com a Bíblia Sagrada, o que é totalmente inútil, visto que a Bíblia não possui erros e falhas em sua Inspiração, como encontramos nos relatos maia  - é certo que erros de Tradução são comuns na Bíblia.

O que a Bíblia diz acerca do fim dos tempos, ou como alguns que querem impor usando o termo “mudança de ciclo”, se resumem em três eventos: 1º. Um Governo terreno de uma Nova Ordem Espiritual que se caracteriza por doutrinas contrárias a própria Bíblia (2ª Ts. 2; 2ª Pe. 2; Ap.13). Trata-se de um mundo distante do Deus Verdadeiro, pela criação de uma divindade genérica com a força do sincretismo religioso atuante em nossos dias; 2º. A busca incansável do homem por sua própria divinização e auto-salvação. Isso resulta na anulação do sacrifício de Jesus na cruz, ou seja, se o ser humano consegue a salvação por si próprio, por que razão Jesus morreu no calvário? (Rm. 6.23; 1ª Tm. 2.5; At. 4.12) e; 3º. A volta de Cristo para buscar seu povo, sua Igreja (1ª Ts. 4.16; 1ª Co. 15.52). Sendo assim, não existe na Bíblia nada que aprove ou se iguale ás profecias maia, ou de seus intérpretes, pelo contrário, a Palavra de Deus condena as práticas desses povos antigos, entre essas a de adivinhações que têm como objetivo tentar desvendar o futuro, usando como ferramenta, a consulta aos astros:

“Que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”. Deuteronômio 4.19. “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” Romanos 1.25

O calendário maia foi criado numa cultura extremamente mística e espiritualista. Os maias foram influenciados religiosamente pelos povos olmecas, povo considerado civilização-mãe de todas as civilizações mesoamericanas, cuja difusão principal foi uma concepção de mundo onde a contagem cíclica do tempo era interligada a espiritualidade do homem. A observância do movimento dos astros e dos fenômenos climáticos trazia ao pensamento religioso maia uma noção de que os fenômenos eram marcados por uma repetição. Nessa esfera religiosa os rituais também eram de suma importância, pois fortaleciam as ações dos deuses na preservação da existência do mundo espiritual. Nesses rituais religiosos os maias ofereciam sacrifícios humanos e animal. E Deus também condenou tal prática, de sacrifício humano, quando disse:

E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.” 

Enfim, as descrições do calendário maia, junto com a interpretação de seus simpatizantes, nada mais são que a volta ás tradições antigas de povos primitivos adoradores da natureza, supersticiosos, consultores dos astros e espiritualistas dos costumes astrológicos, com o fim de encarapitar e promover as doutrinas já condenadas por Deus e rejeitadas pelos princípios cristãos. O fim de um calendário para a suposta comprovação de um novo ciclo revela sua fragilidade, restando assim apenas o poder da comunicação favorável àqueles que possuem olhos vendados para a libertação de um julgo carregado há séculos.

Fonte: NAPEC

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


1Com um foco místico, pai-póstolo chama seguidores para momento de vigília e oração, apostando numa unção sobrenatural. Entendeu?

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Por Mikaella Campos

Material disponível no blog do patriarca Renê Terra Nova diz que o dia 12/12/2012 marcará o ato profético onde o Brasil e todas as nações da Terra serão restauradas. O que vai acontecer nesse dia, irmãos? É o que queremos saber. A única pista que o pai-apóstolo dá é sobre a macumbaria gospel que será feita nos dias anteriores a esse momento mais que especial e sobre o processo mágico que dominará o mundo nessa data. A meta é conquistar 1 milhão de vidas.
 
Segundo Terra Nova, 2012 é o ano apostólico, o ano do seu milagre. É difícil até escrever sobre isso, porque me faltam palavras para argumentar sobre algo tão sem noção.

Renê Terra Nova se sente uma importante peça para a pregação do evangelho. Ele cria dogmas, como a Santa Convocação. Em outro texto, o “apóstolo” fala que tem atuado para a implementação do Reino de Deus na Terra. Quem será esse homem que recebeu de Deus essa missão, gente? Será ele uma espécie de Messias?

Ando pesquisando muito sobre o significado de toda essa liturgia do Ministério Internacional da Restauração no Modelo dos 12 (MIR 12). No entanto, com toda sinceridade, é complicado encontrar embasamento bíblico para qualquer questão doutrinária imposta pela seita. O movimento surgiu do G-12, mas conseguiu piorar o que já era problemático.

No comunicado (anexado abaixo), o pastor convida a nação cristã para um ato profético, que beira atitudes patéticas. O que chama atenção é a combinação da data. Soa-me como algo cabalístico, focado na numerologia. É uma mistura de magia, com rituais judaizantes e com a obsessão pelo número 12.

De acordo com o texto, tudo vai começar com uma vigília, no dia 7 de setembro, para remissão das vergonhas do Brasil e para a restituição do país com a manifestação do Milagre (sic). Qual seria esse Milagre (sic)? No dia 15 de novembro, haverá outro ato profético para a “Conquista do nosso inóspito território”.

Aniversário de 51 anos do Renê – Isto seria um presente?
No dia mais importante, os seguidores terão que fazer jejum de 12 horas e ao mesmo tempo vão orar pela “quebra da hegemonia de principados e potestades”. Instaurando uma espécie de dogma, assim como várias religiões pseudas-cristãs, ele chama o movimento de Santo Jejum e ele será capaz de expelir todas as “castas” que atormentam o povo da cidade. Renê, no texto, ainda afirma que só estará concentrado em que se envolver no principio da honra e na obediência da Santa Convocação.

Ele afirma que nesse dia haverá o anúncio de um tempo novo e a proclamação da vitória por meio do shofar, um instrumento antigo utilizado pelo povo de Israel. Ele pede que ao toque do shofar as pessoas marchem em direção da conquista sobrenatural. Segundo ele, o instrumento é tocado por anjos, na visão apocalíptica.

Renê também fala que nesse dia será decretado feriado para que ocorra o maior “Avivamento da História” (sic).

“Deixamos claro que a geração dos nossos avós, pais e ascendência próxima não viveram um 12.12.12 e, lamentavelmente, os nossos descendentes até a quarta geração e outras gerações não vão viver outro 12.12.12. Isso significa que somos extremamente privilegiados por estarmos vivendo um ato profético tão poderoso e, ao mesmo tempo, um mover histórico na história da Igreja de Jesus, especialmente honrando a Visão Celular no Modelo dos 12 que foi um legado dado pelo Eterno nas nossas vidas”, disse Renê.

Irmãos, afirmo à luz da Bíblia, que o milagre já aconteceu. Nem outro milagre em relação à Igreja vai acontecer. O verdadeiro milagre é a possibilidade de salvação do homem trazida por Jesus, quando ele deixou seu trono no céu, para assumir a forma de homem e morreu numa cruz pelos pecados de toda a humanidade, e ressuscitou no terceiro dia, vencendo a morte. E temos que deixar claro que nenhuma outra profecia se cumprirá a não ser a deixada por Deus, através das Escrituras. E a maior delas é a volta do Rei dos reis. Esse, depois da primeira vinda de Cristo, será o maior marco histórico.

“Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo” 1 João 4.1.

Nenhum pastor, apóstolo, profeta têm o poder para restaurar a humanidade, nem para expandir o Reino de Deus na Terra. Ninguém tem poder para estabelecer metas de quantas vidas poderão ser salvas ou não. Essa ação cabe ao Espírito Santo. É ele quem define quantas vidas serão tocadas pelo seu mover.

Mas uma coisa que não posso deixar de concordar com ele: vai demorar muito mesmo para que um novo 12/12/12 ocorra. Assim, como vai demorar para outro 9/9/9 ocorra, 10/10/10 e 11/11/11…

Aniversário com direito a um bolo recheado de heresias

Aniversário de 51 anos do Renê
Em junho, no seu aniversário de 51 anos, uma celebração estranha, Renê parece ter sido coroada pelos seus ungidos. Ele ganhou um manto de rei e uma coroa. Nas fotos em seu blog, também chama atenção um rapaz que entrou na igreja com um bezerro (meio tonto, parece), relembrando uma espécie de sacrifício. Espero que não tenham matado o bichinho. Numa outra cena, há um homem com um cajado.

Ainda no blog, seguidores o homenageiam, dizendo que Renê é um “profeta ousado para as nações… Um pastor amado por suas milhares de ovelhas… Um líder de multidões… Um General vencedor do Exército de Deus… Seguido por milhares… Influenciador de Gerações… Adorador de Deus por Excelência… Amante de Sião…” (sic).

Nossa opinião

As heresias de Renê Terra Nova não são novas. Muitos falsos profetas surgiram no mundo e até a Segunda Vinda de Cristo, muitos outros vão apontar por aí. Mas todas as doutrinas mentirosas vão ao encontro da vontade do homem de enxergar coisas sobrenaturais. Todas as heresias surgem da necessidade do homem ir além do que Jesus quer dar. As pessoas querem ser avivadas por algo maior do que Cristo, fazendo uma doutrina para satisfação própria e negando a soberania de Jesus. No entanto, Ele é o algo maior, que trouxe vida em abundância para todo aquele que crer. Não há nada além de Jesus. Ele é o único caminho que nos leva a Deus. Temos que nos preocupar em nos aprofundarmos no relacionamento com Jesus para cada dia nos tornarmos mais parecido com Ele. Precisamos ler as Escrituras e buscar entendê-las para não sermos enganados por falsas doutrinas.

Aniversário de 51 anos do Renê – Isto seria um presente?
"Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens." Marcos 7:7

"Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho. E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós." Atos 20:29-31

"Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”. Efésios 4:10-15
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. Mateus 24:24

“Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”. Marcos 13:22

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”. Mateus 7:15

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”.
 2 Pedro 2:1

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”
. 1 João 4:1



quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Namoro ou amizade?

Lembro-me de um programa de televisão conhecido por esse título: Namoro ou amizade? O casal, depois de uma série de atividades, deveria decidir se namorariam ou se assumiriam um relacionamento de amizade.
Isso sempre me deixou inculcado – qual o melhor relacionamento, o namoro ou a amizade? Quando a pessoa se torna mais feliz, disposta e compreensiva, quando namora ou quando mantém uma amizade? Quando se mostra mais ciumenta, invejosa, irracional, arrogante e irada, quando namora ou cultiva uma amizade?
Talvez, essas considerações sejam o suficiente para concluir que muitos estragam um bom relacionamento, que poderia ser ótimo, ao assumir um namoro. O namoro, para a maioria, torna-se um marco entre um possível relacionamento sadio, maduro e forte, e uma frustração total, quando se percebe a incompatibilidade que inviabiliza um projeto de parceria entre os namorados. Não foram poucos os que ao caminharem para uma interessante amizade viram sua destruição pelo namoro assumido e, posteriormente, terminado. Nesses casos, às vezes, até se mantém certo relacionamento; mas não mais conforme o que existia antes do namoro.
Isso acontece por uma única e simples razão –tratam o namoro como sendo qualquer coisa, menos uma verdadeira amizade. O que se vê, inclusive por parte de jovens cristãos, é uma tentativa de fazer do namoro um casamento; ou uma avassaladora paixão; ou um caso, onde o que predomina é a relação sexual; ou um simples exercício de conquista, onde o caçador ao conquistar sua presa a apresenta como troféu para os invejosos. A consequência para qualquer desses tratamentos é o fracasso; tanto pela ausência de preparo como por não lidar com aquilo que realmente seria importante na construção de um duradouro e maravilhoso relacionamento.
O que assume o namoro como um casamento coloca a carroça na frente dos bois; pois, o namoro seria o período de preparo para o casamento. Por isso, o ciúme exagerado, a irritação pela falta de entendimento, a impaciência na realização de certas tarefas.
O que assume o namoro como uma paixão, ou um caso, age como se fosse explodir a qualquer momento. Como se tudo pudesse passar logo; e, por isso, busca aproveitar o máximo possível. Daí, a entrega às intimidades (sem o preparo para tanto).
O que assume como um exercício de conquista simplesmente desfila e usa, enquanto não enjoa. Após certo período se cansa, e parte para outra conquista. Mas, enquanto apresenta sua conquista, se mostra possessivo, ciumento e intolerante; afinal, é o dono do troféu.
Ao contrário de tudo isso, o namoro deve ser encarado como um período de verdadeira amizade, em que o casal (homem e mulher) trabalha com seriedade para construir um relacionamento onde o amor dominará as ações, tornando o elo duradouro, resistente às pressões externas e internas. Um relacionamento que amadureça diante do referencial perfeito – o amor de Deus; tendo conteúdo e exemplo a seguir (Efésios 5.22-33).
Assim, a pergunta não é se será namoro ou amizade; mas sim se será amizade entre irmãos em Cristo ou amizade para construção de uma família, algo que vai além do amor entre irmãos.
Namoro não é sexo; conquista; casamento; paixão; etc. Namoro é amizade. Amizade no Senhor.

Adoração musical

Criar ambiente e fixar conteúdo. Independentemente das diversificadas opiniões, estes objetivos têm prevalecido na história da música, especialmente a partir do ano 1500; deixando para trás a “música gótica”, em que compor e interpretar era tarefa de todo músico, através de improvisações. Desde que a tarefa de compor e de interpretar se tornou distinta, os objetivos de criar ambiente e de fixar conteúdo passaram a conviver ora em acirrada disputa ora em harmoniosa e bela parceria. Evidentemente tal instabilidade se deu mais pela interpretação e definição de cada músico do que pelas possibilidades da própria arte musical.
Quando transportamos estes objetivos para a música na igreja, pensando, exclusivamente, em adoração; devemos considerar que tipo de ambiente é desejável. Uma resposta rápida e concisa seria: Ambiente de adoração. Este seria, provavelmente, melhor compreendido como: (1) Ambiente de louvor e de gratidão que nos leve a pensar em Deus. (2) Ambiente de alegria que nos ligue a Ele. (3) Ambiente de reflexão que nos ligue a Sua Palavra. (4) Ambiente de dedicação que nos leve ou ao arrependimento, ou ao desejo de servir. (5) Ambiente de amor que produza comunhão entre os que são do Senhor.
Diante deste quadro a sucessiva pergunta seria: Que tipo de música cria estes ambientes? Novamente, uma resposta simplória (normalmente dada) seria: Música que traduza adoração. Porém, a pergunta persiste: Que tipo de música cria os ambientes desejados para a adoração?
Quanto à letra? Uma breve resposta seria a de que seu conteúdo deve concordar com a Revelação de Deus (Salmo 19.7ss). Uma letra que apresente, musicalmente, a perfeição que restaura a alma; que dá sabedoria; que alegra o coração; que conduza ao discernimento e a irrepreensibilidade. Que seja agradável ao Senhor: “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!” (14).
Quanto à melodia? Que seja agradável, coerente, e significativa (Salmo 137.1-4). [Melodia é uma sucessão dos sons musicais combinados. É a voz principal, que dá sentido a uma composição musical. Encontra apoio na harmonia, que é a execução de sons simultâneos dos demais instrumentos ou vozes quando se trata de música coral] Os israelitas questionavam a possibilidade de melodiar as canções de adoração em ambiente conflitante: “Como haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?” (4). A melodia deve convergir o ambiente de adoração a seu conteúdo, traduzindo uma coerência significativa ao adorador e ao Adorado.
Quanto à harmonia? O óbvio! Que seja harmônica, isto é, perceptível, ordeira, e bela (Salmo 19.1-6). [Harmonia é o campo que estuda as relações de encadeamento dos sons simultâneos (acordes). A harmonia é um conceito clássico que se relaciona às idéias de beleza, proporção e ordem] A música na adoração deve traduzir e transmitir os atributos do Senhor, revelando Sua beleza, Seu controle e sensibilidade; à semelhança da descrição de Davi no Salmo 19, quando mostra que a criação proclama a glória de Deus, através destas características: “por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo” (4).
Quanto ao ritmo? Que estimule os adoradores a uma reação que propicie o ambiente esperado (Salmo 150). [Ritmo designa aquilo que flui, que se move, movimento regulado. O ritmo está inserido em tudo na nossa vida. Ritmo é o tempo que demora a repetir-se qualquer fenômeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo] Observamos tipos de ambiente distintos na adoração, como ambiente de alegria ou de contrição. Assim como na comunicação (inclusive na arte da homilia) usamos ritmos distintos no falar e no gesticular para expressar da melhor maneira possível a mensagem de Deus, atraindo a atenção do ouvinte, conduzindo-o a uma reflexão, aceitação e prática do exposto; assim, também, almejamos com o ritmo na música.
Enfim, um tipo de música que traduza adoração; mantendo o foco no Adorado, mas, estimulando o adorador a uma adoração verdadeiramente espiritual: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as cousas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém.” (Romanos 11.36).